Notizen zu dieser Person
http://geneall.net/pt/forum/19625/paiva-henriques-de-paiva-de-lisboa-para-o-rj/ O cientista Alvaro Freire Villalba Alvim, nasceu a 16.04.1863, em Vassouras - Rio de Janeiro, e faleceu a 21.05.1928, no Rio de Janeiro. Sua esposa, a mãe da bela Laura Alvim e outros, chamava-se Laura Palha Agostini, carioca, e filha do fabuloso caricaturista Angelo Agostini. Alvaro Alvim era filho de Carlos Freire Villalba Alvim e de Mariana Amélia-de Carvalho. Alvaro Alvim, era neto paterno de Gregório de Villalba Alvim, natural de Montevidéu - Uruguai, e de Ana Nepomuceno da Rocha Freire, natural de Santo Antonio do Tijuco - Minas Gerais. Casaram-se, estes últimos, a 30.08.1829, no Rio de Janeiro [Sacramento, Livro 5.º, fl. 58]. Alvaro Alvim, por sua avó Ana Nepomuceno, é bisneto de João Nepomuceno Freire e de Luiza Dalmácia Avelina-da Rocha, que vi citado em suas notas, onde também citas o nosso amigo Gilson Nazareth. ----------- Álvaro Freire de Vilalba Alvim foi um médico radiologista, pioneiro da radiologia brasileira. Era filho de Carlos Freire Villalba y Alvim e de Mariana Amélia de Carvalho. Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1887. Seguiu, em 1896 para a França, onde se especializou em Física Médica e trabalhou na equipe de Madame Marie Curie, francesa considerada pioneira nos estudos do Raio-X. De regresso ao Brasil, instalou um consultório de fisioterapia no Rio de Janeiro, com os modernos aparelhos que trouxera da Europa, e tornou-se um dos pioneiros da fisioterapia no Brasil. Fundou e dirigiu a Assistência às Crianças Pobres, o Instituto de Eletricidade, o Instituto de Eletrologia e Radiologia. Vivendo no Rio de Janeiro, foi um dos primeiros a residir no bairro de Ipanema. Comprou vários terrenos na região, e construiu sua residência onde hoje funciona a Casa de Cultura Laura Alvim, nome de sua filha mais nova, apaixonada pelas artes. Álvaro Alvim fez as radiografias das xifópagas Rosalina e Maria, operadas por Eduardo Chapot Prévost. Álvaro Alvim Foi membro titular da Academia Nacional de Medicina. Foi pioneiro da eletroterapia, da radiologia e da radioterapia no Brasil. A ele se deve a aplicação prática, no Brasil, das descobertas de Wilhelm Conrad Röntgen, processos e equipamentos desenvolvidos com Madame Marie Curie. Suas pesquisas com materiais radiativos fizeram com que se contaminasse e adoecesse. Foi perdendo os dedos, um a um, em ambas as mãos em virtude de lesões ocasionadas pelos raios X e o rádio. Pouco antes de falecer, já com uma mão amputada, foi condecorado com a Medalha Humanitária, pelo presidente Artur Bernardes. É considerado o Mártir da Ciência Brasileira.