Notizen zu dieser Person
Em sua terra natal teve a educação elementar, mudando-se para o Rio de Janeiro em sua juventude, ingressando no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Concluindo o curso de tal escola, foi convidado a ministrar aulas na mesma como professor repetidor. Como capitão, foi assistente de geometria analítica e cálculo de Benjamin Constant.[1] Doutor em matemática e ciências físicas pela Escola Militar em 1874.[2] Casou em 8 de fevereiro de 1887 com Luísa de Andrade Figueira, filha do Conselheiro do Império Domingos de Andrade Figueira.[1] Do seu casamento nasceram quatro filhos: o primogênito viria a ser Ministro da Aeronáutica e a atingir o posto máximo da carreira: Marechal-do-Ar Armando Figueira Trompowsky de Almeida; os outros dois foram: Otávio Trompowsky Leitão de Almeida e Roberto Trompowsky Jr; a filha casou com o Almirante-de-Esquadra Adalberto Menezes de Oliveira.[1] Em 1889 passou a ocupar a cátedra da primeira cadeira da Escola Militar.[3] Como fora ligado à corte de D. Pedro II, pediu demissão de sua cátedra em razão de eventos ocorridos na escola após a proclamação da República. Foi ele quem levou ao Imperador a exposição de motivos, redigidos por Deodoro da Fonseca, do levante republicano e o pedido de que a família imperial deixasse o país imediatamente. [2] Retomou sua cátedra após autocrítica dos republicanos, em sua reforma de ensino na área militar, até o fechamento da escola em 1904 por causa da Revolta da Vacina.[2] Foi então nomeado à revelia como professor da Escola do Estado Maior, declinando de tal honra em razão de não se tratar do ensino de matemática.[2]O exército encerrou então sua carreira de professor e lhe deu outra função pública: adido militar na Inglaterra, Suíça e Itália, cargos de comando no Rio Grande do Sul (Cruz Alta, Alegrete e Porto Alegre) e finalmente passou a percorrer diversos países europeus estudando o funcionamento de seus estabelecimentos de ensino militar.[2] Com o início da Primeira Guerra Mundial retornou ao Brasil e tornou-se inspetor do ensino militar brasileiro.[2] Em 8 de fevereiro de 1919, aos 66 anos de idade, foi reformado compulsoriamente, no posto de marechal.[1] Seus livros foram responsáveis pela introdução do ensino superior de matemática no Rio Grande do Sul nas aulas da Escola de Engenharia.[2] É o patrono do Magistério do Exército e da Associação dos Professores Militares do Brasil. O Decreto nº 51.429, de 13 de março de 1962, o designou Patrono do Magistério do Exército.[1] Roberto Trompowski é hoje nome de uma rua e de um centro educacional em Joaçaba, de uma escola pública no Rio de Janeiro e de uma fundação ligada ao Exército.[4] É patrono da Academia Catarinense de Letras. Além disso, a Biblioteca do Exército edita uma coletânea de livros didáticos chamada Coleção Marechal Trompowsky, adotada pelos Colégios Militares; existe uma associação de professores denominada Instituto de Docentes do Magistério Militar (IDMM), responsável pela entrega da Medalha Marechal Trompowsky a educadores, profissionais e personalidades que se destacam no ramo da educação.[5] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Trompowski