Afonso SARDINHA

Afonso SARDINHA

Eigenschaften

Art Wert Datum Ort Quellenangaben
Name Afonso SARDINHA

Ereignisse

Art Datum Ort Quellenangaben
Geburt etwa 1530 Portugal nach diesem Ort suchen
Tod 1616
Heirat
Heirat

Ehepartner und Kinder

Heirat Ehepartner Kinder

Esperança
Heirat Ehepartner Kinder

Maria GONÇALVES

Notizen zu dieser Person

Afonso Sardinha o Velho Não se pode afirmar quando Afonso Sardinha, português, chegou ao Brasil, à Capitania de São Vicente. Tampouco se sabe onde nasceu nem a data. Deve porém ter sido dos mais velhos moradores da Capitania. Ao chegar, foi morar na Capitania de Santos. Em seu testamento, fala em papéis de crédito que um pirata inglês lhe havia levado, em várias transações próprias de quem negocia com navios e cargas. Ao chegar a São Paulo, em data ignorada, mas anterior a 1570, montou depósitos de açúcar e adquiriu casas que alugava aos vigários. Finalmente adquiriu uma grande fazenda pelo que se diz que em 1580 seriam homem de posses. Fazia, no fim do século XVI, vir negros da África como escravos. Enviava mercadorias à Metrópole ao menos uma vez por ano. Analfabeto como quase todos, assinava o nome com uma cruz com três hastes. Em seu Testamento, de 13 de novembro de 1592, descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda que, segundo vários autores, seria na região de Parnaíba. Foi casado com Maria Gonçalves. Não tinha filhos com ela mas um, ilegítimo e mameluco, de alguma índia. No seu testamento, declara expressamente "o que faço por não ter herdeiro forçado(herança legítima) a quem de direito deva deixar a minha fazenda (bens) porque Afonso Sardinha, o Moço, é havido depois de eu ter casado com minha mulher e por eu já ter dado a ele o que devia lhe ter já dado de minha fazenda até 500 cruzados, nos quais entram as terras onde está no Amboaçava…" Era uma grande soma o que prova a sua riqueza. Aparece pela primeira vez em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo, em 1575, ao tomar posse como Almotacel. Depois, em 1576 e 1577, seu nome aparece como vereador. Entre 1578 e 1586, não há menção. Em 1587, foi eleito Juiz e se manteve vereador. Tomou posse em 27 de Janeiro. Teria vivido na Vila nos dois anos seguintes, pois, em 1592, foi nomeado para comandar um grupo (uma verdadeira bandeira) que avançou pelo sertão para acabar com as invasões dos índios. Aliás, em 1585 (fato que pode explicar sua ausência da Vila de São Paulo), tomou parte na expedição de Jerônimo Leitão para os lados de Paranaguá, para combater os índios Carijós. Em 9 de julho de 1615 ainda, com sua mulher Maria Gonçalves, fez doação ao altar de Nossa Senhora da Graça do Colégio de Santo Inácio, da vila de São Paulo, de todos os seus bens móveis e de raiz, com terras de Carapicuiba, por serem casados há 60 anos sem herdeiros. Afonso Sardinha o Moço era bastardo e mesmo assim já morrera. --------------------- Mina De Araçariguama Clemente Álvares acompanhou os Sardinha, pai e mameluco, em várias empreitadas mercantis e para-militares, assim como as do capitão-mor Belchior Dias Carneiro, e qualquer relato dele diante da Vereança que não correspondesse à verdade teria tido a oposição imediata do poderoso Afonso Sardinha - o Velho. Com relação à Mina do Byturuna [Vuturuna], núcleo formador da vila de Araçariguama nos tempos áureos da região parnaibana dos Pompeu de Almeida, foi o Velho quem ordenou a ?fábrica? da Capela de Sta Bárbara, inaugurada por ele mesmo em 4 de Dezembro de 1605 ? e, assim, no âmbito da História Colonial Luso-Católica, Afonso Sardinha - o Velho é o fundador desse núcleo e deve ser respeitado à luz dos documentos. http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=165&doc=12228&mid=2 -------------------- O "Analfabeto" Afonso É comum entre os pesquisadores, particularmente os académicos naftalinados, registrarem somente o que interessa às suas teses e não ao conjunto da Comunidade nacional no que à História diz respeito. O caso de terem considerado Afonso Sardinha - o Velho como analfabeto, sob o argumento de que ele assinava as atas da Vereança com uma cruz de 3 hastes, mostra como é possível sujar a história de uma pessoa cuja importância não se quer mostrar. Na verdade, o Velho assinava as atas com o sinal que era a cruz de 3 hastes (aliás, uma projeção tosca da menorah), mas, quando ele era a autoridade única, como nos casos em que foi almotacel [juiz de pesos e medidas], ele assinava o nome colocando entre o nome Afonso e o sobrenome Sardinha a mesma cruz de 3 hastes. O que se passou nestes últimos quatro séculos? Com a pressa de darem "um fora" no temível e sanguinário (que o foi, sim) e todo-poderoso Afonso Sardinha - o Velho, os pesquisadores (não me atrevo a dizer "historiadores") esqueceram (?!) de ler, com a lente da Sabedoria, as velhas atas quinhentistas da Vereança paulistana. Este é um breve reparo entre os muitos que devem ser feitos na História do Brasil a partir do contexto luso-brasileiro. http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=165&doc=12228&mid=2 João Barcellos N.º 165, Ano 16, Março 2007, Página n.º 42 -------------

Quellenangaben

1 Genealogia Paulistana - Revista
Autor: Marta Maria Amato
Kurztitel: Genealogia Paulistana - Revista

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Hochgeladen 2023-05-18 04:31:51.0
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