Pascoal AFONSO

Pascoal AFONSO

Eigenschaften

Art Wert Datum Ort Quellenangaben
Name Pascoal AFONSO

Ereignisse

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Geburt vor 1582 Portugal nach diesem Ort suchen
Tod 1672 Santos, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen
Heirat

Eltern

Nn GAIA

Ehepartner und Kinder

Heirat Ehepartner Kinder

Maria Garcez BARRETO

Notizen zu dieser Person

Paschoal Affonso, segundo escreveu Pedro Taques, fez estabelecimento na vila de Santos, onde teve sempre as rédeas do governo civil da república como pessoa de muita autoridade, veneração e respeito. Pág. 443 Pelos anos de 1656 em 2 de outubro tomou posse, e fez juramento de preito e homenagem de sargento-mor da capitania de S Vicente nas mãos do capitão-mor governador da dita capitania Manoel de Quebedo e Vasconcellos; e foi provido neste posto por ausência do sargento-mor proprietário Francisco Garcez Barreto, para o Rio de Janeiro, que era sogro deste Paschoal Affonso; e casando este com Maria Garcez Barreto levou em dote o ofício de propriedade de provedor da real casa de fundição dos quintos do ouro da mesma capitania; e casando (Paschoal Affonso) sua f.ª Helena Garcez com Manoel Rodrigues de Oliveira, ficou este sendo provedor da real fundição por carta de propriedade datada em Lisboa de 23 de fevereiro de 1673. O lugar de provedor com 400 cruzados por ano de ordenado ocupou o dito Paschoal Affonso mais de 20 anos, até falecer em Santos em 1672, e lhe sucedeu no mesmo ofício de propriedade seu genro Manoel Rodrigues de Oliveira em 1673 como fica referido. Foi Maria Garcez Barreto, mulher do provedor Paschoal Affonso, filha de Francisco Garcez Barreto, a quem o rei dom João IV fez mercê de propriedade do posto de sargento-mor da capitania de S. Vicente com 80$000 de soldo por ano; e nesta carta patente diz o mesmo senhor o seguinte: Tendo consideração aos serviços que Francisco Garcez Barreto, natural da vila de Almeida, f.º de Manoel Garcez Barreto, tem feito nas guerras do Brasil por espaço de 13 anos desde o de 1630 até o de 1643 em praça de soldado, capitão e sargento-mor, e com sua pessoa e escravos de achar nas baterias a repelir os ataques que o inimigo deu por vezes na ilha de Itamaracá, despendendo muito da sua fazenda na defensão daquela praça, largando tudo o mais que no distrito dela possuía, quando se retirou com sua mulher e quatro filhas donzelas para o arraial de Pernambuco; e nas brigas que depois houve na Paraíba, Porto Calvo, sítio da cidade do Salvador de Todos os Santos da Bahia, posto pelo conde de Nassau em 1638, proceder como bom soldado, e na mesma forma haver-se ultimamente na disposição das coisas da milícia e fortificações da companhia de S. Vicente, servindo de sargento-mor dela, provido pelo marquês de Montalvão no dito posto; hei por bem de lhe fazer mercê de propriedade do cargo de sargento-mor da capitania de S. Vicente etc. Pág. 444 E tomou posse na câmara desta vila em 13 de Dezembro de 1644 pelo capitão-mor governador e alcaide-mor da dita capitania, Francisco da Fonseca Falcão. Da Bahia veio o sargento-mor Francisco Garcez Barreto para a vila de Santos (no estado de viúvo) com quatro filhas donzelas nos fins do mês de Janeiro de 1641 e tomou posse do emprego de sargento-mor da capitania de S. Vicente em que vinha provido pelo dito marquês de Montalvão; fez o seu estabelecimento na vila de Santos. o rei dom João IV lhe fez mercê do lugar de provedor da casa da fundição dos reais quintos do ouro da capitania de S. Paulo, com alvará de poder com este ofício dotar a uma de suas quatro filhas no ano de 1645; Câmara de S. Paulo liv. De Reg. n.º 2 tit. 1642; e neste mesmo ano em 2 de Abril se estabeleceu em S. Paulo a real casa de fundição pelo administradores gerais das minas da capitania de S. Vicente e S. Paulo, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, e seu tio Duarte Corrêa Vasques Annes, aos quais criou administradores gerais das Minas o rei dom João IV, com instrução que lhes deu para observarem nesta administração, datada em Lisboa a 7 de Junho de 1644. Em 1650 foi o sargento-mor Francisco Garcez Barreto provido em provedor dos defuntos e ausentes, capelas e resíduos da capitania de S. Vicente, de que tomou posse a 15 de Agosto do mesmo ano. Era morador da cidade do Porto Francisco Garcez Barreto e cidadão daquela câmara e casado na dita cidade com Martha da Fonseca com a qual e quatro filhas se passou para a capitania de Itamaracá em Pernambuco, e sua mulher faleceu na Bahia. Das quatro f.ªs donzelas que chegaram a Santos foi Maria Garcez Barreto, que casou com Paschoal Affonso, a que levou em dote o ofício de provedor da real casa da fundição dos quintos de S. Paulo.

Quellenangaben

1 Genealogia Paulistana
Autor: Luiz Gonzaga da Silva Leme (*1852 - †1919)
Angaben zur Veröffentlichung: http://buratto.org/paulistana/index.htm
Kurztitel: Genealogia Paulistana

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Hochgeladen 2023-05-18 04:31:51.0
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