Nair de Tefé von HOONHOLTZ

Nair de Tefé von HOONHOLTZ

Eigenschaften

Art Wert Datum Ort Quellenangaben
Name Nair de Tefé von HOONHOLTZ

Ereignisse

Art Datum Ort Quellenangaben
Geburt 10. Juni 1886 Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil nach diesem Ort suchen
Tod 10. Juni 1981 Rio de Janeiro, Brasil nach diesem Ort suchen
Heirat 8. Dezember 1913

Ehepartner und Kinder

Heirat Ehepartner Kinder
8. Dezember 1913
Hermes Rodrigues da FONSECA

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Nair de Tefé von Hoonholtz[1] (Petrópolis, 10 de junho de 1886 Rio de Janeiro, 10 de junho de 1981), mais conhecida como Nair de Tefé, foi uma pintora, cantora, atriz e pianista brasileira. Considerada, por Hermes Lima e por artistas e intelectuais, a primeira caricaturista mulher do mundo[2] . Além disso, Nair de Tefé foi a primeira-dama do Brasil de 1913 a 1914. Biografia Filha do barão de Tefé, neta do conde von Hoonholtz, sobrinha do 2.° barão de Javari e prima-irmã da condessa de Frontin, D. Maria Leocádia Dodsworth de Frontin, casada com o conde Paulo de Frontin;[3] Nair estudou em Paris e Nice, na França, para onde se mudou com um ano de idade. Tendo regressado ao Brasil, iniciou sua carreira por volta de 1906. Publicou seu primeiro trabalho, A Artista Rejane, na revista "Fon-Fon", sob o pseudônimo de Rian (Nair de trás para frente e 'nada', em francês). Também publicaram suas caricaturas da elite, dentre outros, os periódicos O Binóculo, A Careta, O Ken, bem como os jornais Gazeta de Notícias e da Gazeta de Petrópolis. Seu traço era ágil e transmitia muito bem o caráter das pessoas. Deixou de exercer sua carreira como caricaturista em 8 de dezembro de 1913, ao casar-se com o presidente do Brasil, o marechal Hermes da Fonseca. Embora já estivessem noivos desde 6 de janeiro do mesmo ano. Hermes era viúvo de Orsina da Fonseca (falecida em 1912). Nair de Tefé foi uma mulher à frente de seu tempo. A primeira-dama promovia saraus no Palácio do Catete - o Palácio Presidencial brasileiro da época -, que ficaram famosos por introduzir o violão nos salões da sociedade. Sua paixão por música popular reunia amigos para recitais de modinhas. As interpretações de Catulo da Paixão Cearense fizeram sucesso e, em 1914, incentivaram Nair de Tefé a organizar um recital de lançamento do Corta Jaca, um maxixe composto por Chiquinha Gonzaga (sua amiga). Foram feitos críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças lascivas e vulgares, segundo a concepção da elite social. Levar para o palácio presidencial do Brasil a música popular foi considerado, na época, uma quebra de protocolo, causando polêmica nas altas esferas da sociedade e entre políticos. Rui Barbosa chegou a pronunciar o seguinte discurso no Senado Federal a 7.11.1914: Uma das folhas de ontem estampou em fac-símile o programa de recepção presidencial em que, diante do corpo diplomático, da mais fina sociedade do Rio de Janeiro, aqueles que deviam dar ao país o exemplo das maneiras mais distintas e dos costumes mais reservados elevaram o "Corta-jaca" à altura de uma instituição social. Mas o "Corta-jaca" de que eu ouvira falar há muito tempo, o que vem a ser ele, sr. Presidente? A mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba. Mas nas recepções presidenciais o "Corta-jaca" é executado com todas as honras da música de Wagner, e não se quer que a consciência deste país se revolte, que as nossas faces se enrubesçam e que a mocidade se ria![4] Logo após o término do mandato presidencial, Nair mudou-se novamente para a Europa. Voltou para o Brasil por volta de 1921 e participou da Semana de Arte Moderna. Resolveu voltar para Petrópolis, onde foi eleita, em 1928, presidente da Academia de Ciências e Letras, que extinguiu em 1929 e fundou em seu lugar a Academia Petropolitana de Letras, sendo presidente até 1932[5] . Em 9 de abril de 1929, Nair tomou posse na Academia Fluminense de Letras[6] . Em 1932, retornou ao Rio de Janeiro, onde fundou em 28 de novembro de 1932 o Cinema Rian, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Dezessete anos depois, já viúva, Nair, aos setenta e três anos, voltou a fazer caricaturas, inclusive de várias personalidades. No fim dos anos 1970, participou das comemorações do Dia Internacional da Mulher. Morreu no Rio de Janeiro, em 1981, no dia de seu aniversário de noventa e cinco anos. Referências Pela grafia arcaica, Nair de Teffé von Hoonholtz. Sendo o último sobrenome de seu pai: von Hoonholtz, foi-lhe adicionado o sobrenome Teffé pois é o nome da grandeza do baronato de seu pai. Mestres do Quadrinho Nacional: Nair de Teffé Jornal Folha Real. Citado por Jota EFEGÊ, Maxixe, p. 161 e por Carlos SANDRONI, Feitiço decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933), p. 91. Biografia de Nair de Tefé na Academia Petropolitana de Letras 1929 - Niterói RJ - Toma posse em 4 de abril na Academia Fluminense de Letras. A cerimônia ocorreu no Teatro Municipal de Niterói - Enciclopédia Itaú de Artes Visuais.

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